quinta-feira, 31 de março de 2011

Análise de reportagem em sites


Na aula de ontem gravamos um vídeo de um minuto para os nossos colegas de comunicação da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), e ainda trabalhamos em aula “Webjornalismo: da pirâmide invertida à pirâmide deitada”.

Bom, o que isso quer dizer? Quer dizer que temos um espaço disponível no webjornal que deixa de ser finito e que nos permite usar recursos de leitura. Nos sites jornalísticos observamos que eles recorrem á técnica da pirâmide invertida, onde as informações mais importantes são colocadas no início e as menos importantes para o final.

Para a análise de uma reportagem produzida em um site, escolhi o site da revista Bravo online. A revista é mensal disponibiliza este site http://bravonline.abril.com.br/index.shtml, onde é possível encontrar reportagens, dicas de música, cinema, literatura, teatro e dança. A reportagem que eu li, foi está http://bravonline.abril.com.br/conteudo/literatura/drummond-poeta-opinioes-fortes-621906.shtml.

Nesta reportagem, intitulada “Drummond – O poeta das opiniões fortes, fala de cartas que o escritor Carlos Drummond de Andrade trocou durante anos com seu amigo, o também escritor romancista Cyro dos Anjos.
Para ler a reportagem completa o internauta pode levar de 10 a 15 minutos. Uma leitura interessante, mas um pouco cansativa. A reportagem tem muitos parágrafos com conteúdo, mas nenhum link. Na questão da arquitetura noticiosa, estudada em aula, não há muita presença.


Mas fica a sugestão para acessar um site com muitas dicas culturais.

Abraço.

Debate sobre jornalismo digital

A Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) irá realizar o I Encontro Regional de Jornalismo Digital – Perspectivas e Tendências, neste sábado, 2, no Centro de Eventos da Unisinos, em Porto Alegre. O enfoque será sobre o jornalismo digital, redes sociais, mobilidade e perfil dos profissionais ligados à área.

Os ministrantes, entre eles, Juremir Machado da Silva - palestrou na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), em dezembro de 2010 - irão debater sobre o futuro do ensino do jornalismo, com essas inclusões tecnológicas, alterações de linguagem e também sobre a cultura digital. Além, de discussão sobre a formação de profissionais nas universidades, para o mercado de trabalho.

A abertura do evento acontece às 9h se estendendo com palestras até as 12h. No período da tarde, o início será as 14h, sendo que a última palestra as 17h. Após, será feito o lançamento dos livros: Métodos de Pesquisa para Internet, de Suely Fragoso, Raquel Recuero e Adriana Amaral e, também, Ensino de Jornalismo em tempos de convergência, da Claudia Quadros e da Kati Caetano.

Veja a programação e a forma de participar do evento.

Segue a lista dos palestrantes:

Adriana da Rosa Amaral
Ronaldo Cesar Henn
Marlise Viegas Brenol
Edelberto Behs
Daniel de Andrade Bittencourt
Luciana Mielniczuk
Vivian de Carvalho Belochio
Juremir Machado da Silva
Eduardo Campos Pellanda
Raquel da Cunha Recuero
Liana Pithan
Diego Guichard
Maria Clara Jobst Aquino
Christine Bahia
Larissa Magrisso
Pedro Lopes

Características do Jornal Gazeta do Povo

Essa é uma análise das características do jornalismo digital, o jornal escolhido foi Gazeta do Povo um jornal de circulação estadual diária, sediado em Curitiba, é publicado pela editora Gazeta do Povo S.A. do Grupo Paranaense de Comunicação que também é proprietário do jornal de Londrina.

Multimiabilidade: O site deveria explorar melhor esse formato, apresenta basicamente manchetes com ilustrações grandes para chamar atenção e fazer o leitor acessar a matéria, mas ao mesmo tempo faz pouco uso de vídeos e audio.

Diante da questão de interatividade o jornal propõe que o leitor participe dando sua opinião, disponibilizando meios de interatividade como coluna do leitor onde você pode clicar e dar sua opinião, além de possuir blog, twitter, facebook, celular e iPad entre outros meios.

Em relação a hipertextualidade percebi que o site deixou a desejar, as matérias não possuem links o que acaba impossibilitando o acesso de um conteúdo a outro. No jornal não se encontram arquivos das edições antigas, apenas pode-se ter acesso a matéria pesquisando pelo assunto, o que pode levar o leitor a edições anteriores, mas sem que ele possa escolher a data da edição, faz ainda uma classificação das notícias mais lidas do dia.

A atualização é contínua, pelo link últimas notícias observa-se que as notícias são atualizadas com rapidez. Após fazer essa análise das características do jornal achei que poderia usar mais os recursos de vídeos e sons, assim tornaria as matérias mais interessantes. Em relação a essa questão de tornar a matéria mais interessante acredito que eles apostaram mais em ilustrações e deixaram de lado o recurso de sons, pois quem visita o site logo percebe a ausência de recursos de audio.

Visite e confira www.gazetadopovo.com.br

Lançado o desafio online

Galera do Imperatriz Notícias, a nossa proposta é bem simples: interagir com vocês! De que forma? Jornalisticamente, lógico. E como primeiro desafio, gostaríamos que vocês produzissem uma matéria com o tema 'Quais são as nossas diferenças?'. São válidos exemplos na área econômica, política, artística... Enfim, sintam-se à vontade para mostrar versões da realidade no Maranhão em formatos de mídia e categorias de jornalismo que desejarem. A nossa ideia é conhecê-los melhor.

Continuem nos acompanhando!

Um vídeo-alô aos colegas da UFMA Imperatriz

Nossa turma aproveitou o convite realizado pela moçada do site Imperatriz Notícias, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) de Imperatriz, realizado por meio do professor Lucas Santiago, e desenvolveu, na aula de ontem (quarta, 30/3), um vídeo-alô aos colegas maranhenses.

Tudo muito simples, no improviso; apenas pra dizer "oi".

Em breve teremos mais notícias sobre a parceria entre a moçada que estuda webjornalismo na UFMA Imperatriz com os colegas aqui do Sul.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Mais fotos da aula



Foto da turma


Atenção!

Galera das aulas de Jornalismo On-line da agência Lab9:

A próxima quarta-feira (06/04) ficou agendada para a foto do blog. Então não esquçam do perfume. O horário vai ser definido no início da aula do dia. Algo do tipo: " 'Vamô batê' a foto!". Descemos ao primeiro andar e pronto.

Então está marcado: próxima quarta (06/04).

Já aproveitando o gancho, vou postar algumas fotos neste recado.

Análise do Jornal do Povo

Na aula do dia 23/03 falamos sobre algumas características consideradas importantes quando o assunto é jornalismo digital (multimiadilidade, interatividade, hipertextualidade, customização, memória e instantaneidade) e ficamos encarregados de escolher um site de natureza jornalística e analisá-lo. Escolhi como objeto de estudo o site do Jornal do Povo que é da minha cidade, Cachoeira do Sul.


Multimiadilidade: A convergência não é muito explorada pelo site. Na grande maioria das matérias há fotos que complementam a notícia, mas não é sempre que isto ocorre. O site poderia complementar as matérias com vídeo e áudio. Assim a matéria ficaria mais interessante, completa e agregaria informações ao texto principal.


Interatividade: O site tem várias formas de interação com os leitores como o fórum do leitor, por exemplo, onde as pessoas podem fazer seus comentários. Há também o linha direta, onde os internautas pode fazer denúncias e ainda há espaço para enquetes. Além destas ferramentas, o leitor pode enviar fotos, matérias e vídeos para o VC Repórter que são publicadas no jornal e no site.


Hipertextualidade: na maioria das matérias há links que possibilitam a interconexão dos textos com fotos, mas os links com áudio e vídeo não são muito utilizados pelo site. Acredito que esta característica poderia ser melhor explorada pelo site do jornal.


Personalização: esta característica não está presente no site do jornal.

Memória: no site há um calendário onde os leitores podem acessar as edições anteriores do jornal. O internauta escolhe a data e encontra as manchetes que foram assunto na data escolhida.


Atualização contínua: por meio do link Últimas, o site do Jornal do Povo disponibiliza as últimas informações que são destaque no impresso, mas porém, esta atualização não é feita com tanta frequência.

Após analisar as seis características presentes no site jornalístico, fica claro que a grande preferência do jornal é pela interatividade com seus leitores (internautas). Mas acredito que outros fatores também são importantes quando o assunto é jornalismo digital, como por exemplo, os vídeos e áudios que fazem uma grande diferença para complementar as notícias e agregar informações.


Visitem o site e confiram.

Análise do Jornal do Brasil


O primeiro jornal 100% digital do país. Esse é o slogan que usa o site do Jornal do Brasil, o www.jb.com.br. Com mais de um século de existência, desde setembro do ano passado o JB se tornou o primeiro, dos tradicionais periódicos brasileiros, a abdicar da distribuição do jornal impresso, passando a ser publicado somente em formato digital. A aposta foi feita em busca de um novo modelo de negócios, que fosse voltado para uma nova era da tecnologia e do conhecimento.

Assim como a grande maioria dos sites com conteúdo jornalístico, o JB tem as características do webjornalismo de terceira geração, usando recursos multimídia em suas principais publicações. Dividido em diversas editorias, é possível acessar notícias em tempo real em cada uma delas, em um link que ganha destaque no canto superior esquerdo da página. Logo abaixo é possível encontrar galerias de fotos com os principais eventos que estão acontecendo no momento e os links com os blogs de colunistas e jornalistas que trabalham no JB.

Para criar uma aproximação com o leitor, o site disponibiliza de um local chamado “Leitor Repórter”. Este canal proporciona ao leitor a oportunidade de mandar textos, fotos, áudios e vídeos, como forma de registrar fatos que são notícia em suas comunidades. A opção “Mais lidas” é outra ferramenta importante, pois nela é possível acessar os principais assuntos do dia. O JB ainda dispõe de outros canais de interatividade com o público como as enquetes e as redes sociais utilizadas pelo jornal como forma de se comunicar com os leitores.

Mas até agora falei somente do conteúdo disponibilizado gratuitamente pelo Jornal do Brasil. Chamado “JB Premium”, o site possui um canal somente para assinantes, onde é possível visualizar todo o conteúdo de uma forma diferente, com mais qualidade e praticidade. Neste local as notícias estão disponibilizadas como se fosse num jornal impresso e que pode ser folhado. Ou seja, o assinante tem a praticidade de encontrar em um só local os principais assuntos do dia, devidamente ilustrados. É uma forma que o JB encontrou de não perder a credibilidade conquistada pelo jornal impresso.

Acesse www.jb.com.br e confira a nova aposta do Jornal do Brasil!

terça-feira, 29 de março de 2011

Análise do jornal O Florense

Para realizar a análise de um jornal com versão on-line, optei em estudar o site do jornal O Florense, de Flores da Cunha. Como já convivo diariamente no meio jornalístico e tenho acesso a vários jornais, optei pelo veículo da serra gaúcha, que circula todas as sextas-feiras. Por ser um jornal desconhecido de muitas pessoas, O Florense trabalha mais a questão do jornalismo comunitário. O site pode ser considerado de terceira geração pois além das ferramentas básicas, o site busca uma aproximaçao com o leitor.

Quando o leitor (internauta) acessa o site do O Florense pela primeira vez, logo de início se depara com as notícias do dia. Ali podem ser encontradas todas as notícias detalhadas e com fotos. Além disso, quem nao tem assinatura do jornal, pode conferir a ediçao impressa do Florense pelo próprio site.

Na lateral esquerda, o leitor tem acesso as editorias do jornal, podendo acessar notícias de ediçoes anteriores. Além disso, o site também apresenta interatividade, com enquetes e formas de entrar em contato com a redação do Florense, através do Fale Conosco. Outro detalhe que achei interessante, foi a existência dos links assinatura e publicidade, onde o leitor tem acesso aos valores de cada um desses itens.

A versão on-line do jornal ainda conta com o link Blogs, destacando os que fazem parte do site e, que possuem assuntos bem variados. Já no link Vídeos, podem se ver conteúdo audiovisual envolvendo eventos da cidade, como a Fenavindima. A participação dos leitores é muito bem abordada no site, pois ele pode enviar vídeos e até mesmo fotos, além de entrar em contato direto com o jornal por meio dos links das redes sociais, do qual o Floresnse participa, links esses localizados no canto inferior da homepage.

Visite e confira: www.oflorense.com.br

O Globo aposta no conteúdo multimídia

A redação do jornal O Globo, do Rio de Janeiro, atravessa momentos de mudança. É dessa forma que muitos artigos publicados na rede definem o novo plano de negócios implantado pelo diário carioca ao apostar no conteúdo multimídia. É interesse distribuir e estruturar melhor seu conteúdo para as mídias tradicionais e plataformas como celulares e tablets. Assim, o Globo estreia o núcleo de informações batizado de Primeiro Minuto.

Como estudamos, embora não exista um modelo ideal de jornalismo que se pratica em base digital, as características do webjornalismo (multimidialidade/convergência, interatividade, hipertextualidade, customização, memória e instantaneidade) são facilmente identificadas no portal online de O Globo.

A convergência, particularmente, tem destaque na versão online d'O Globo, com uma janela denominda multimídia na barra do menu principal, dedicada a enumerar os últimos vídeos, áudios e galeria de imagens. A ferramenta ainda possibilida essa seleção por editorias específicas. Nas matérias produzidas para o site também há ampla utilização de recursos além do texto, como pode ser verificado na matéria "Reitor da UFRJ pede ajuda para recuperar capela que pegou fogo", conta com links e galeria de imagens. Em outros casos, vídeos e áudios estão também disponibilizados em links no corpo das matérias.

A interatividade também é marcante no conteúdo do webjornal. Além da possibilidade de comentários, há o espaço "eu repórter" e "tira do leitor", canal de e-mail, twitter, facebook e recomendação do conteúdo pelo leitor a outras pessoas. O leitor também pode pode solicitar a newsletter e, embora com cadastro (gratutio), solicitar o conteúdo disponibilizado no site pelos dispositivos RSS, mobile, podcast, widgets, kindle e ipad. Embora todas essas possibilidades, em primeira análise, não consegui identificar uma forma de receber no computador a página personalizada de acordo com conteúdo solicitado pelo leitor, que é outra característica do webjornalismo.

A hipertextualidade é muito explorada pelo O Globo online. Além de uma galeria aberta em cada matéria indicando as notícias relacionadas,o hipertexto está presente no corpo das notícias. Em algumas matérias, como no caso da notícia da morte do ex-vice-presidente, José de Alencar, ocorrida nesta terça-feira, dia 29 de março, há mais de 10 links.

A característica de memória, por outro lado, não está presente. Além da lista de matérias relacionadas aos assuntos procurados na "página", o conteúdo da versão impressa para ser folheado online, no espaço chamado "edição digital" está disponível apenas para assinantes.

Por fim, a atualização constante é marca do webjornal. Além da troca constante da lista de matérias em destaque e hierarquização por importância dada aos assuntos, há espaços específicos de atualização, como o Plantão.

O projeto revitaliza a produção de informações do jornal impresso para uma versão multiplataforma. De fácil "navegação", o site é atrativo, bem "diagramado" e mostra o caminho para o que parece ser o "jornalismo do futuro", se é que já não se deve dizer "do presente".

Referências: PALÁCIOS, Marcos; MACHADO, Elias. Modelos de jornalismo digital. Salvador: Calandra, 2003.

O Globo muda e NYTimes cobra pelo conteúdo digital

O jornal O Globo, diário carioca, anunciou mudanças na redação com o intuito de "atender aos desafios diários da nova era da informação". Depois de integrar as redações do impresso e online, há um ano, o comando da redação mudará com o objetivo de estruturar melhor a produção e distribuição de conteúdo em todas as plataformas onde o veículo está presente: impresso, site, celulares, redes sociais, iPad, Kindle e outros dispositivos.

Para isso, está sendo criado o cargo de editor executivo de Plataformas Digitais, que será ocupado pelo jornalista Pedro Doria, ex-editor de conteúdo digital do Estado de São Paulo. Além da edição do site, Doria será responsável pelas áreas de mobilidade - celulares, iPad e outros dispositivos - e pela Editoria de Mídias Sociais e Interatividade. Essas áreas formarão o núcleo denominado Primeiro Minuto, cujo objetivo será comandar a distribuição de conteúdo nas plataformas digitais, respeitando as características de cada uma, e os hábitos de consumo de informação dos nossos leitores.

Para fazer frente aos desafios da produção multiplataforma de conteúdo, o diário também criou o cargo de editor de Imagens Multiplataforma, a fim de unificar o comando da produção multimídia na redação, incluindo fotos e o núcleo de vídeo. Ainda de acordo com comunicado, a produção multiplataforma de conteúdo exige novos processos de produção, curadoria apropriada para cada mídia e edição adequada para os conteúdos editados nos tablets. Ricardo Mello, atual gerente da Agência O Globo, ocupará o cargo.

Enquanto o Globo muda para atender as novas demandas, o New York Times começa a cobrar pelo seu conteúdo digital. o NYTimes iniciou nesta segunda-feira (28) o paywall global do The New York Times. No novo modelo de negócios, observado por outras empresas de mídia em todo o mundo, quem não for assinante do jornal poderá ler até 20 matérias por mês sem pagar nada. Na 21ª matéria clicada, os visitantes se deparam com três opções de assinatura: US$ 15 por um mês de acesso à edição online e às aplicações para smartphones (como o iPhone); US$ 20 para acessar edição online e aplicação para iPad; e US$ 35 mensais para ter acesso a tudo.

Todos os assinantes do impresso terão acesso livre e ilimitado a todas as plataformas digitais, com exceção, por enquanto, do conteúdo para leitores eletrônicos como o Kindle, da Amazon, e o Nook, da Barnes & Noble. Desde o dia 18 deste mês, o modelo vem sendo testado no Canadá, e agora chega aos demais países. A assinatura poderá ser feita no site do jornal. O modelo de negócios do New York Times está comentado em artigo no Observatório da Imprensa.

Com informações do site Jornalistas da Web.

iPad para ler notícias

Tela inicial ZH no tablet
Consagração do tablet: segundo uma pesquisa realizada pelo Reynolds Journalism Institute, ligado à Universidade de Missouri, quase 85% dos proprietários de iPad* afirmam utilizar o aparelho para ler notícias. A informação foi divulgada na última semana pela Agência de Notícias Jornal Floripa. O levantamento aponta que os donos de iPad passam mais tempo lendo matérias do que usuários de outros meios de comunicação. Quase metade desse grupo utiliza mais de uma hora do dia para se manter informado por meio do tablet.

Aos poucos, veículos de comunicação disponibilizam o aplicativo para leitura no iPad. O jornal Zero Hora, por exemplo, lançou no dia 9 de março uma versão atualizada do produto para o tablet. Segundo a definição da própria empresa, ZH no iPad agrega conceitos de uma nova geração de aplicativos, tendo como base sua versão impressa. Do papel provém a facilidade de leitura e o design; da web, além da atualização permanente, o aplicativo explora conteúdo multimídia, com vídeos e áudio, galerias de imagens adicionais e a conexão direta com as redes sociais.

Antes de assinar o serviço, o leitor de ZH pode experimentar a versão do jornal para iPad. Por tempo limitado, o aplicativo pode ser baixado na App Store, a loja da Apple, de forma gratuita. Dessa forma, conteúdos da versão de ZH para o tablet podem ser acessados livremente. No iPad, Zero Hora exibe uma tela inicial (chamada de capa), com menu lateral para facilitar a navegação. Possui inclusa a previsão do tempo. No que toca as notícias, o leitor pode filtrar as informações de acordo com seu interesse. A versão de ZH para o tablet ainda oferece área multimídia, esportes, blogs, edição impressa e biblioteca.

Acredito que uma palavra seja capaz de definir o sucesso e consagração iminente do iPad: mobilidade. Plataformas inovadoras veiculam conteúdo jornalístico para uma gama de leitores cada vez maior e mais diversificada. Além disso, o usuário do tablet encontra uma série de adicionais aos aplicativos midiáticos. Ele pode selecionar, por exemplo, os assuntos desenvolvidos nas notícias de seu interesse. O “fazer jornalístico” muda a cada atualização tecnológica. Qual será a próxima?

*Aplicação do iPad: O tablet da Apple permite a leitura de jornais, revistas e e-books, além de reunir navegação na web, compartilhamento de fotos e a possibilidade de ouvir música e assistir a vídeos em alta definição.

E aí, colegas? O que vocês pensam sobre a disseminação de conteúdo por meio do iPad? 

Com informações da Zero Hora e Jornalistas da Web.

segunda-feira, 28 de março de 2011

De olho no "Último Segundo"

A internet está ai, as formas para usar dessa ferramenta também. E como comunicação e jornalismo só são o que são por estarem em contato diário com os fatos, os sites jornalísticos na web são uma realidade ainda em processo de exploração em nossa sociedade. Com base nesses novos meios de se comunicar, destaco aqui um site jornalístico titulado em Último Segundo com analíse de seus formatos e espaços para a notícia.

Não há como pensar em jornalismo sem um texto, seu uma boa imagem, um som. Não há como pensar em jornalismo online sem usar da convergência dessas mídias na narração da notícia. Não é por acaso que a matéria pricipal do site tem um título com letras maiores e apresenta foto colorida, como bem apresenta o Ùltimo Segundo, multimidialidade faz a diferença. Fotos, infográficos e vídeos num mesmo site, a notícia dada em várias linguagens e suportes, tudo isso gera interatividade com o leitor e uma liagação com ele, por meio da própria notícia ou deixando espaços para que ele proprio se expresse, nesse ponto o site em análise usa pouco o fale conosco além de ser comum também abrage a outro lincks, como um de opinião do leitor, um e-amail para contato ou mesmo um chat. Ser multinterativo estabelecendo relações e hipertextual também faz parte do processo.

Embora na web a memória seja coletiva e a acumulação de informação seja mais viável, obserava-se que existem muitas informaçãoes na tela, por isso o eterno compromisso de tornar o conteúdo e forma de apresentá-lo cada vez mais sedutor ao leitor. A instantaneidade ajuda a compor esse cenário de conquista, a rapidez do acesso assim com a constante atualização das notícias garantem o progresso do site. O Último Segundo postou um vídeo e uma nova notícia em suas páginas enquanto em postava esse post. Em cima a direita de sua tela o site possui o linck Temas do Momento e é disso que se faz jornalismo.

domingo, 27 de março de 2011

As características do Jornalismo On-line no NH

1) Convergência: SIM - O site do Jornal NH utiliza a convergência nos textos publicados. Além de foto, a matéria Incêndio atinge casa ocupada por moradores de rua em Novo Hamburgo, traz um mapa localizando o fato para o internauta. Ao mesmo tempo o site oferece detalhes do jogo Noia x Ipiranga em texto e áudio. Um link oferece ao leitor a possibilidade de acompanhar ao vivo a partida através da Rádio ABC 900 AM. Os vídeos também tem espaço no site, principalmente em matérias de impacto local. O texto Paraíso destruído pela enxurrada começa a se reerguer traz o relato do fato e um vídeo com o repórter contanto e mostrando no local o que a matéria descreve.

2) Interatividade: NÃO - As notícia do site não dão abertura para comentários. No menu Meu NH Interativo o leitor pode compartilhar suas histórias através de textos, imagens e sons, interagindo com seus vizinhos e amigos da comunidade. Também há espaço para enquetes. Mesmo assim, o site, considerado referência em conteúdo multimídia da Região Metropolitana e do Vale dos Sinos, deixa a desejar no quesito interatividade, principalmente em relação ao feedback das matérias publicadas.

3) Hipertextualidade: NÃO - O site explora pouco o recurso a hipertextualidade. Em diversas matérias postadas, o uso de hiperlinks não foi utilizado, mesmo havendo chance de relacionar o fato com outras notícias.

4) Custumização: NÃO - Em termos de aparência, o site do Jornal NH tem uma apresentação visual tímida, sem muita audácia na customização e que lembra os projeto gráfico do jornal.

5) Memória: SIM - A memória do site se dá através do acumulo jornal impresso publicado, inclusive com cadernos e classificados, desde agosto de 2007. No entanto, o conteúdo é disponível apenas para assinantes do Jornal NH Virtual.

6) Atualização contínua: SIM- A atualização contínua do webjornal é uma das características mais fortes do site. Mesmo no domingo, quando o fluxo de notícias tende a ser menor, o site é atualizado com notícias, principalmente, de mundo, polícia e esporte, em média, a cada cinco minutos.

Mesmo com características marcantes de webjornal presentes no site, a plataforma ainda pode se reinventar mais, explorando, principalmente, na questão dos hipertextos e dando mais espaço a interatividade a fim de aproximar o internauta com o conteúdo que o site publica.

Formatos de notícia no Correio do Povo

Tela inicial do webjornal Correio do Povo
Quase tão tradicional quanto sua forma impressa, o webjornal do Correio do Povo ainda não explora algumas de suas possíveis potencialidades. As notícias que compõem o site geralmente são curtas, objetivas, e a maioria das informações não são narradas por meio de hipertexto. Vídeos são quase inexistentes. A multimidialidade, quando aparece, surge com mais frequência na editoria de Esportes. Um exemplo é na notícia intitulada “Rochemback “autoriza” participação de Renato em Mundial de Futevôlei”. Nesse contexto, o site disponibiliza o áudio (veiculado na Rádio Guaíba) relacionado à matéria, complementando-a. Acredito que o webjornal poderia explorar e expandir mais as suas informações, especialmente as que abrangem Porto Alegre, visto que a sede do Correio do Povo está localizada na capital.

No que toca a interatividade, as notícias online do Correio disponibilizam, em uma barra, os itens “imprimir”, “enviar”, “fale com a redação” e a opção de aumentar ou diminuir o tamanho da fonte que é utilizada no site. No fim da matéria o leitor ainda encontra outras opções interativas, como comentar ou corrigir o texto. Notícias relacionadas que podem interessar o internauta também são disponibilizadas em um box. Outra característica do Correio online com vistas para a opinião do leitor é a enquete proposta na tela inicial do site. Em se tratando de hipertextualidade, o webjornal poderia explorar esse aspecto com mais frequência. Em uma notícia online cujo tema era os 239 anos de Porto Alegre, apareceram alguns tópicos importantes por meio de hiperlinks. Os hipertextos levam o leitor a outras notícias correspondentes ao tema, como “Ensino de Porto Alegre revela pioneirismo”.

O webjornal do Correio do Povo não é um site personalizável. Em termos de memória, o acúmulo de informações se dá pela postagem de edições impressas na plataforma web. Nesse sentido, o Correio disponibiliza aos leitores um acervo de material desde o dia 9 de junho de 1997. O leitor pode selecionar a data desejada e buscar o conteúdo pretendido. Outra maneira de resgatar a memória dentro de matérias ocorre por meio de hiperlinks. A instantaneidade e a atualização contínua estão presentes no webjornal. Notícias que exigem continuidade e cujo rumo pode mudar a qualquer momento são complementadas sempre que necessário.  Quanto à instantaneidade, a grade de notícias do Correio é ampla, variada e constantemente recebe novas informações postadas.

Em suma, parece que o webjornal do Correio ainda está preso a determinados aspectos próprios do jornalismo impresso. Sinto falta da postagem de vídeos, sons e galerias de fotos. É provável que esteja faltando um pouco de diálogo entre as mídias dessa empresa de comunicação. As características  das notícias trabalhadas no contexto webjornalismo e postadas nesse blog servem como norteadores específicos para essa plataforma e são básicas para o modelo. As matérias veiculadas nos sites jornalísticos podem ser classificadas como últimas notícias, cobertura cotidiana e especiais.

Sobre espaços e formatos para as notícias de webjornais no Correio do Povo:

1 – Multimidialidade/ convergência: presente
2 – Interatividade: presente
3 – Hipertextualidade: presente
4 – Customização/personalização: ausente
5 – Memória: presente
6 – Instantaneidade/atualização contínua: presente

Fonte: material disponibilizado na aula de Jornalismo Online.
MACHADO, Elias; PALÁCIOS, Marcos (Org.). Modelos de jornalismo digital. Salvador: Edições GJOL; Calandra, 2003.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Vamos escolher um logo novo para o blog?

Moçada, os colegas da Agência Experimental de PP elaboraram um série de sugestões de logo para nosso blog.

Estão aí embaixo.

Vamos escolher qual a mais bacana? Usem o espaço dos comentários.

 (Nossos visitantes também podem opinar.)


quinta-feira, 24 de março de 2011

Análise do portal de notícias G1

Na aula de jornalismo online ontem, estudamos e trabalhamos “Espaços e forma de notícia na web”.

Identificamos seis características deste modelo de jornalismo, que são: multimiadilidade, interatividade, hipertextualidade, customização, memória e atualização contínua.

Eu escolhi para fazer a análise o site jornalístico G1, que é mantida pela Globo.com, desde setembro de 2006.

O portal se destaca pelo conteúdo multimídia. Este conteúdo está muito presente porque o site dispõe para o usuário um jogo de imagem, texto, áudio e vídeo. Neste quesito o portal está entre um dos melhores do país. Na interatividade, por exemplo, o portal tem um espaço oferecido para o internauta onde ele pode mandar suas críticas e sugestões, e tem a opção VC no G1, na qual o internauta manda seus vídeos e fotos, assim aproximando o usuário ainda mais do portal.

A hipertextualidade está presente também, pois permite que o usuário envie links e compartilhe outras matérias relacionadas com o mesmo assunto.

A memória do portal é boa, porque se pode rever vídeos, matérias.

E por fim a atualização contínua. O portal é atualizado 24 horas, tornando-se um destaque e referência para outros portais. Além de ter vídeo de jogos com transmissão ao vivo, o portal de notícias G1 é indicado para todos que gostam de ler notícias com informação e qualidade, pois oferece uma grande diversidade destes assuntos desde economia a entretenimento.

Visite o site e confira: http://g1.globo.com/

quarta-feira, 23 de março de 2011

Estadão, um site jornalístico de 3ª geração

Para a análise de jornalismo on-line, o jornal escolhido foi O Estadão de São Paulo que possui características de 3ª geração, por explorar todas as potencialidades oferecidas pela rede. Faz uso de recursos de multimídia como sons, imagens, vídeos etc. Também disponibiliza o uso de recursos de interatividade, redes sociais como twitter, facebook, blog entre outros, o que permite a participação constante do leitor.

O site procura destacar a importância das informações através de títulos em destaque (manchetes), fotos e vídeos. Permite aos leitores escolher os conteúdos que desejam acessar, a trajetória a ser seguida e a ordem que preferem visualizar as matérias, disponibilizando uma forma rápida de encontrar as informações.

O jornal oferece canais de notícias, multimídias, blogs, arquivos, serviços, formato digital, versão PDF, no celular e RSS e agora acaba de lançar o primeiro aplicativo brasileiro de notícias para tabletes (iPad e outros). Com este aplicativo você pode acompanhar em tempo real o que aconteceu no Brasil e no mundo.

Geração On-line


Para uma análise de jornalismo on-line , escolhi o site "O Informativo” de Lajeado, Vale do Taquari, pertencente a Rede Vale de Comunicação para analisá-lo. Em primeiro lugar, a versão on-line do jornal é de segunda geração devido a não exploração de todas as potencialidades oferecidas pela rede. Desde o ano de 2008 disponível pela Internet, ele possui os atrativos básicos que, no mínimo, devem ser oferecidos ao leitor on-line.

O internauta (leitor) que deseja acessar o jornal pelo celular, notebook, microcomputador ou até mesmo pelo tablete, além das notícias publicadas na versão impressa, confere também o serviço de previsão do tempo, últimas notícias e link’s para blogs próprios. Não que estes serviços sejam o diferencial. Mas para quem os acessa, pode ficar basicamente atualizado e saber previamente a temperatura média do dia.

O site também possui os links dos blogs que fazem parte do site. Um deles, com postagens sobre a cidade sede do jornal (Lajeado; o segundo sobre o meio-ambiente e o terceiro, que funciona semanalmente com assuntos políticos. Um dos atrativos que a maioria dos sites jornalísticos sobre jornal impresso possuem que é ler página por página, como um tabloide digitalizado (com direito ao efeito sonoro de virar a página).

A home page de “O Informativo” ainda apresenta um menu na lateral esquerda com as editorias e um link para o vídeo do site do provedor Terra sobre a previsão do tempo diária. Mas mesmo com este link para vídeo. O próprio site não explora este tipo de atrativo, bem como a ausência de áudios. E na lateral direita da tela inicial, uma grande característica do jornalismo on-line de segunda geração: um menu de últimas notícias, além de enquetes, galeria de fotos (já em uma tela secundária) e até classificados entre outros .

Visite e confira: www.informativo.com.br

Para quem ama conhecimento

Esse é o slogan do site da Superinteressante. A página online não se limita à versão web da revista de circulação nacional. Além de disponibilizar as matérias veiculadas, o endereço oferece conteúdos extras. Eles são acrescentados diariamente e não acompanham a produção de notícias do veículo impresso, que circula mensalmente.


Em uma proposta visual que acompanha a da revista, o site se identifica pelas cores vermelho e preto. Os conteúdos recebem destaque central com título e resumo do texto ou apenas chamada. Na parte superior, há divisões como se fossem cartolas de editorias. A partir delas, o internauta pode acessar matérias específicas de prestação de serviço ou sobre meio ambiente, por exemplo. Além de textos e fotos, o site publica vídeos.


A interação entre emissor e receptor ou mesmo entre receptores acontece por meio de fóruns, promoções e oferta de assinatura da revista. Outra ferramenta disponível no site oferece entretenimento. Mantendo a proposta das matérias, que traduzem informações científicas para o público curioso e dinâmico, jogos e testes são atrativos extras na página.


Trata-se, portanto, de um jornalismo que se encaixa na terceira geração. Ele explora as potencialidades da web e publica materiais específicos para a internet, com recursos multimídia, abrindo possibilidade de interação.

Portal Gaz: site jornalístico de terceira geração

A atuação do jornalismo na internet está cada vez mais comum e aprimorada. Pode-se explorar o ato de informar através de vídeos, fotos, áudios, animações, entre outros. É o caso do Portal Gaz, o site da Gazeta Grupo de Comunicações que integra os veículos da empresa, como: as rádios AM e FM, a versão do jornal Gazeta do Sul e Gazeta da Serra na versão on line.

O Portal é um site de terceira geração, pois trabalha com a multimidialidade, ou seja, apresenta-se vídeos, imagens e áudios. Possui hipertextualidade - textos linkados - assim o internauta opta pela ordem que quer seguir as informações. Instantaneidade é a outra característica desta fase, pois as notícias novas tornam-se visíveis na "capa” do site e com maior destaque. Além da divisão de informações por assunto, na barra lateral da página, personalizando o site, de acordo com a distribuição de material.

Interatividade entre o veículo e as pessoas que acessam o site é um dos registros dessa fase do jornalismo na web. A página da internet do grupo Gazeta possui links para comentários, compartilhamento das notícias em redes sociais, como o twitter - que serve de ferramenta ao usuário para criticar, elogiar e fazer explanações sobre as informações publicadas. O site também divulga contatos de email, telefone, endereço e o fale conosco.

A utilização de blogs dos programas, cadernos e dos projetos do Grupo, possuem espaço no portal, com conteúdos atualizados. A opção de receber o newslleter, com notícias da site, aproxima os usuários do veículo e também do próprio site.

Outra relevante é a memória do site: galeria de fotos, vídeos, cadernos especiais (tanto do jornal impresso, como do on line),

Confira na página.

Análise da Folha.com

O site Folha.com, braço online do jornal Folha de São Paulo, traz diversas características específicas do webjornalismo. Pelo caráter interativo e multimídia do portal e um dos mais acessados do País no gênero, pode ser considerado como webjornalismo de 3ª geração.

Logo no texto da chamada principal, o internauta encontra um vídeo sobre o conteúdo inserido junto a matéria. A exemplo de outros portais do gênero, abaixo de cada um dos textos, o site oferece mais três notícias relacionadas ao fato. Abaixo destas, ainda estão incluídos links de notícias relacionadas a editoria da notícia.

No destaque das fotos, seis imagens de impacto do dia ficam em circulação na "capa do portal". No mesmo espaço o internauta tem acesso ao vídeo mais importante do dia. Mesmo em uma visita rápida, esses itens chamam a atenção do quem passa pelo site.

No link "TV Folha" - recurso cada vez mais explorado pelos sites de notícia - estão disponíveis os últimos vídeos feitos pelo site. As imagens dão conta das principais editorias do site: Esporte, Mundo, Cultura, Economia e Polícia. Ao todo são sete páginas com quase 50 vídeos disponíveis. As imagens do dia também tem um espaço reservado no site.

Não é só de imagens e vídeos que a Folha.com se sustenta. A rádio folha oferece estações de MPB, Pop e Rock, Jazz e Blues e música clássica. Além de disponilizar para o ouvinte a previsão do tempo e outras notícias em audio.

Assim como em diversos outros portais de notícias, a Folha.com oferece o conteúdo do jornal impresso no site. No entanto, a edicão digital só pode ser acessada por assinantes desta modalidade.

Análise de site jornalístico: Jornal do Comércio

Segundo Castells (1999), o computador e, depois, o surgimento da internet, coloca em evidência o conceito de rede e novas configurações e sistemáticas de produção no jornalismo.

Como resultado desta estratégia, para nossos propósitos, webjornalismo de primeira geração consiste na transposição de conteúdos dos demais meios, sem sistemas próprios de apuração; webjornalismo de segunda geração, que produz conteúdos próprios, mas sem sistemas de apuração, produção e circulação de conteúdos adaptados às redes digitais e webjornalismo de terceira geração, quando todas as etapas do trabalho jornalístico são desenvolvidas no ciberespaço, com adoção de sistemas descentralizados de produção (MACHADO, 20003. p. 01).
As características do webjornalismo de terceira geração estão bem presentes do site do Jornal do Comércio, conforme segue:

- O veículo que se denomina "O Jornal de economia e negócios do RS" apresenta em seu portal a versão impressa da publicação para folhear ou como forma de texto, além de links para seções e cadernos específicos. Mas além de explorar o conteúdo produzido para o impresso, o site conta com produção de notícias para a plataforma on-line, além da sessão Últimas.

- O leitor pode escolher o conteúdo que quer acessar e também se cadastrar para receber a Newslleter.

- No que tange ao design, o desaparecimento do meio físico (o papel) e os recursos multimídia da plataforma digital, fazem com que o produto deixe de ser um jornal para se tornar um meio de veículação de notícias muito mais sofisticado. A "página" inicial, com imagens e chamadas das matérias funciona como uma capa do jornal, hierarquizando o conteúdo.

- A hipertextualidade: um simples clique do mouse leva o leitor a uma outra página que traz novos dados.

- O uso de recursos multimídia (galeria de imagens, sons) e de dispositivos 2.0 como o Twitter e Facebook; a interatividade através dos comentários e do e-mail.

Análise de site jornalístico: Jornal NH

Conforme já citado em aula, o Jornal NH foi um dos primeiros do Brasil fora das capitais e do eixo Rio-São Paulo a divulgar vídeo em sua página na internet, isso ainda no fim da década de 1990. Atualmente o site é referência em conteúdo multimídia da Região Metropolitana e do Vale dos Sinos, disponibilizando também - nesse caso apenas para assinantes - a versão virtual do jornal impresso. Trata-se, sem dúvida, de webjornalismo de terceira geração.

Uma rápida visita ao site evidencia que os mais variados recursos da internet são bem aproveitados, tais como conteúdo multimídia e a integração com as principais redes sociais: Facebook, MySpace, Orkut e Twitter. O nh.com ainda "hospeda" blogs segmentados, a maioria ligados a editorias e suplementos do jornal. Há links para as principais áreas do site (notícias, esportes, galerias de fotos e vídeos) e convites ostensivos para a interatividade. Na capa estão as seções "Corneteia, torcedor", que convida o internauta a comentar sobre futebol, e "Meu NH interativo", onde ficam enquetes e artigos. O site também aposta em sua WebTV.

Uma das inovações do site - e que é uma das tendências da web, tanto do ponto de vista do conteúdo quando do negócio - é o uso de ferramentas de geolocalização. Principal ligação do Vale dos Sinos com a Capital, a BR-116 tornou-se um dos grandes gargalos viários do Estado nos últimos anos. E para orientar seus interneutas, o nh.com criou uma seção específica para tratar da rodovia. Durante o dia, de hora em hora repórteres e editores atualizam no mapa as informações sobre acidentes e condições de tráfego. Para isso, toda a extensão da rodovia foi mapeada com o uso de GPS, oferecendo assim informação precisa. Esse tipo de prestação de serviço é característico da web e aos poucos deve migrar para os dispositivos móveis.

É para on ou para o impresso?

Se existisse um contador - de voz ou até de pensamento - nas redações dos jornais que também fazem webjornalismo de terceira geração, a pergunta acima certamente seria a mais citada ao longo do dia. Os pesados investimentos que as empresas que produzem e distribuem conteúdo "no varejo" têm feito em suas versões online trazem na carona uma série de dúvidas cotidianas que acabam se sobrepondo à teoria e à experiência de profissionais já calejados.

Como o jornalismo está longe de ser uma ciência exata, é comum pauteiros, repórteres e editores se depararem com dúvidas que, de fora, parecem simples. Da pauta X deve-se "dar" o que no online? Nesse caso, abordar como o assunto no impresso para que ele não pareça velho? Alguém mais tem essa informação caso ela ser preservada para o jornal do dia seguinte ou corremos o risco de levar um furo? Até que ponto investir e ampliar uma pauta no online? Essas e outras perguntas têm alimentados longas discussões nas redações, seja dos jornais que nem diários são mas que fazem um trabalho sério no online, seja dos líderes nacionais do setor.

Notícias como esta são um exemplo claro de que, em pleno ano de 2011, os grandes jornais ainda estão se organizando internamente para lidar com uma explosão que está apenas começando. Não há, pelo menos por enquanto - e isso Luli Radfahrer deixou claro no encerramento de sua palestra na Unisc, ao dizer que não se sabe ao certo como e onde se quer chegar com essa "coisa" toda -, uma fórmula mágica a ser seguida. As empresas de comunicação estão, salvo as proporções, indo no mesmo caminho. Mas não sabem se logo adiante não precisarão fazer o retorno ou, ao menos, ajustar a rota.

O tema foi discutido - sob o olhar estratégico e de negócios, mas tratando também das redações multimídia -, no fim do ano passado no seminário do Internacional Newspaper Marketing Association (INMA), em São Paulo. Em um painel que reuniu editores de O Globo, Estadão, Folha e Zero Hora o tom foi muito parecido. Sérgio Dávila, diretor de redação da Folha, disse que vê o momento da integração e da convergência numa fase ainda inicial. Ricardo Gandour, diretor de conteúdo do Grupo Estado, avalia que há um tempo de maturação no processo.

Dentro dessa discussão, clicando aqui você confere um vídeo que a Folha divulgou no fim de fevereiro, na comemoração de seus 90 anos, que mostra o fluxo da informação na redação multimídia. Claro que isso na teoria. É mais do que certo que todos os dias alguém lança ou ao menos pensa na pergunta lá de cima. Você duvida?

terça-feira, 22 de março de 2011

Criar é fácil, manter é que é difícil

Já disseram certa vez que a inovação é a arte do conhecimento, e que o conhecimento se destaca no conteúdo. Na área da comunicação, mais especificamente no jornalismo isso não é diferente. A ousadia, o domínio e a criatividade ao abordar um assunto jornalístico faz a diferença tanto no jornal, TV, rádio ou em um suporte da web como essa postagem.

Nosso blog é só um dos muitos exemplos de mídias sociais dispostas pela internet, e mais do que preencher nossas páginas, o que apresentamos aqui é o que definirá nosso futuro proficional em um mercado tão competitivo. Criar é fácil, manter é que é dificíl uma vez que as mídias são hoje plataformas dominantes para criar e partilhar conteúdos. Aumenta então a responsábilidade do jornalista.

Pesquisa feita pela Universal Mc em 2008 e 2009, mostra que 22.729 .000 pessoas usam internet ativamente em 38 países. Os estudos revelam as maneiras como os internautas utilizam a ferramenta para criar e compartilhar seus pensamentos, albuns de fotos e vídeos favoritos. No Brasil pro exemplo, 62% dos usúarios de mídias socias são leitores de blogs, e 51% são escritores.

A cada novo blog jornalístico que nasce é um passo a mais para o futuro, a cada novo leitor uma nova visão dos fatos. Mais importante do que ocupar caractéres em uma mídia não tão leve ao toque dos dedos como o jornal, e com liguagem diferente dos já consagrados TV e rádio manter um blog é um desafio diário. Com esforço e conhecimento tudo se conquista, e o conehcimento mais uma vez, se destaca no conteúdo.

Sobre o Site Repórter Universitário

Moçada, sugiro a todos uma visita ao site Repórter Universitário, desenvolvido pelos alunos do Departamento de Comunicação da Universidade Estadual da Paraíba e coordenado pelo professor Roberto Faustino, com colaboração de  Fernando Firmino da Silva.

O espaço ainda está em construção, mas pode-se observar, desde já, que se trata de uma experiência importante quando o assunto é webjornalismo, construída na plataforma wordpress e focada principalmente no jornalismo informativo, sem esquecer da opinião.

Também porque explora, em uma perspectiva convergente, áudio, imagens em movimento, utilizando-se de recursos 2.0 em alguns momentos (youtube, twitter, orkut, facebook etc.).

Proponho que todos analisem o trabalho dos colegas e estabeleçam, desde já, contato com a moçada.

O desafio que coloco é: por que não fazermos algo juntos?

Quem é Luli Radfahfer??


Hoje à noite teremos a aula inaugural do Curso de Comunicação Social da Unisc com Luli Radfahfer. Mas quem é esse cara? O que ele faz? Fui em busca do “Currículo do Sistema Lattes” e encontrei...

Luiz Guilherme de Carvalho Antunes
( Luli Radfahrer )

" Conhecido profissionalmente como Luli Radfahrer, possui graduação em Publicidade e Propaganda pela Universidade de São Paulo (1991), graduação em Tecnologia em Processamento de dados pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1986), mestrado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (1998) e doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (2002). Atualmente é professor doutor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Comunicação Digital e Redes Interativas, atuando principalmente nos seguintes temas: comunicação digital, inovação, design de interfaces digitais e dinâmica de comunidades online. "
(Texto informado pelo autor)

http://sistemas3.usp.br/tycho/curriculoLattesMostrar?codpes=1162480&keepThis=true&TB_iframe=true&height=500&width=800

Não satisfeita, continuei a procurar no meu mais fiel e companheiro “Google” encontrei o blog http://www.luli.com.br/ aqui Luli discute alguns dos principais aspectos da inovação e comunicação digital no cotidiano.

Abaixo um trecho escrito por ele para que possamos ter uma prévia do que será a noite de hoje...

“Manja Creative Commons? Então. Em português isso significa que você pode copiar e redistribuir partes do conteúdo que lê aqui, desde que o texto não exceda 500 caracteres, mencione a fonte e faça o link de volta para cá. Mas a moleza acaba aí. Você não pode colocar palavras na minha boca, nem usar o que eu escrevi para fins comerciais, aquela coisa. Lembre-se: copiar um post meu e colocá-lo no seu blog que tem banners é um uso comercial. Copiar um post meu e colocá-lo no seu blog que não tem banners mas que valoriza a sua imagem é um uso comercial. Copiar um post meu e colocá-lo no seu blog, enfim, é um uso comercial. E não pode, salvo autorização contrária. O único que tem autorização para isso é o iMasters. Esses são meus termos. Se tiver dúvidas, me escreva.”

Fica também a sugestão:

Luli dá dicas de como utilizar o YouTube para fins educativos
http://www.tvcultura.com.br/login/videos/luli


segunda-feira, 21 de março de 2011

New York Times será pago

O The New York Times anunciou na semana passada que seu jornal online não será mais gratuito. Isso mesmo, o jornal passou anos sem cobrar praticamente nada na sua versão online, e agora, a partir de 28 de março, os leitores terão que pagar para ter acesso ao conteúdo. Para acessar os mais de 20 conteúdos do seu tradicional jornal online, o leitor terá a opção de escolha de diferentes planos, e assim, com variados custos. Também será possível adquirir versões para smartphone e tablet.

Segundo informações o jornal teve um grande número de audiência, porém, o que levou a decisão da cobrança dos leitores foi o fato de que a sua renda diminuiu consideravelmente. Segue o modelo de cobrança do Financial Time, assim, a leitura gratuita de todos os artigos apenas é liberada até um certo número de acessos. O modelo seguido é uma espécie de assinatura mista.

As assinaturas custam US$ 15 por mês (assinatura do conteúdo na internet mais aplicativo a smartphone, US$ 20 (pelo material on-line e pelo aplicativo para tablets, como o iPad) e US$ 35 ( com as três alternativas). O valor da versão impressa sem descontos e com acesso ao conteúdo da internet em smartphone e em tablets é de US$ 46,80 por quatro semanas.

Os valores da assinatura on-line do New York Times são superiores aos do rival "Wall Street Journal" que possui mais de 1 milhão de assinantes on-line, e que hoje é o jornal mais vendido dos EUA e cobra US$ 7,96 mensais pelo seu conteúdo na web. É um jornal que assim como o Financial Times tem como alvo principal o público interessado em economia, e são considerados os modelos mais bem-sucedidos de assinatura on-line.

Informações Folha.com

Manual de Redação - Agência Lab 9

Colegas, quando forem postar, fiquem atentos às regras que estipulamos até então:


Configurações Blog Normas definidas na 3ª aula de Jornalismo On-line, em 16/03/11.

Texto
- 20 linhas em pelo menos quatro parágrafos;
- Cada parágrafo deve apresentar pelo menos três frases;
- Deixar espaço em branco entre os parágrafos;
- Títulos com até 40 caracteres;
Foto
- Foto/ilustrações: tamanho médio, localizado à esquerda*. Orientação: vertical. (EM DISCUSSÃO);
Marcadores
- TAGS - exercícios: escrever o 1º nome (aluno).

*texto começa alinhado com a foto

Americanos preferem buscar notícias na internet

Todos nós sabemos que nos últimos tempos a internet vem se tornando um meio de comunicação muito, ou talvez, o mais procurado pelas pessoas que estão em busca de notícias. E nos Estados Unidos essa migração de busca por informação do impresso para o on-line foi comprovado por pesquisa. A “Pew Research Center” revelou que, pela primeira vez, o número de leitores de sites jornalísticos superou os jornais impressos, fazendo o faturamento de publicidade dos periódicos cair bruscamente.

Segundo o site do G1, 46% dos norte-americanos entrevistados disseram obter notícias pela internet pelo menos três vezes por semana, enquanto que 40% responderam que procuram pelas notícias nos jornais. O diretor do “Project for Excellence in Journalism”, Tom Rosenstiel, acredita que essa migração para web pode ser explicada pela rápida expansão do uso de celulares inteligentes, que conectam as pessoas a internet em qualquer lugar.

Outro ponto que preocupa as editoras de jornais é o declínio de faturamento de publicidade dos periódicos. O mesmo estudo revelou que, nos últimos quatros anos, a receita publicitária dos jornais caiu em 46 %, ou seja, com mais pessoas optando pela mídia on-line para obter notícias e informações, os anunciantes, automaticamente, seguem na mesma linha.

Com informações do G1

Análise de site jornalístico: Zero Hora

Embora ofereça uma versão do jornal impresso, o site da Zero Hora possui características do webjornalismo de 3ª geração. Nesse contexto, Luciana Mielniczuk (2003) aponta como principal característica a tentativa de explorar e aplicar as potencialidades oferecidas pela web para fins jornalísticos. Dessa forma, os produtos disponibilizados na plataforma web podem apresentar recursos em multimídia, interatividade, configuração diferenciada etc. 
 
Exemplo de recurso específico no webjornalismo foi disponibilizado pelo site da Zero Hora. A chamada, localizada na tela inicial, convida o leitor para ver e ouvir uma espécie de audioslide. Trata-se de uma narrativa feita pelo repórter e enviado especial Humberto Trezzi. Na medida em que a apresentação de slides toma forma, ele relata, por meio de gravação de voz, a situação dos ataques na Líbia. Considero esse um recurso específico para web. Funciona.

 
Outro atributo do webjornalismo de 3ª geração diz respeito à utilização do hipertexto não somente como recurso organizador, mas também como uma possibilidade na narração jornalística dos fatos (imagem). Recursos de interatividade marcam presença: observe a barra superior presente na notícia (impressão, envio, correção e comentário). A atualização contínua no webjornal (não apenas na seção “últimas notícias”) também corresponde a essa geração.

Liberdade no que toca as amarras do modelo tradicional. Essa é a sugestão de Elias Machado (2003) para o webjornalismo. No livro “O ciberespaço como fonte para os jornalistas”, ele explica as mudanças no processo produtivo do jornalismo para a web, além de características específicas e potencialidades da plataforma. Uma delas é o dinamismo. Creio que esse foi um dos fatores empregados pelo site jornalístico da Zero Hora nos exemplos mencionados.

REFERÊNCIAS
MACHADO, Elias. O ciberespaço como fonte para os jornalistas. Salvador: Calandra, 2003.
MIELNICZUK, Luciana. Sistematizando alguns conhecimentos sobre jornalismo na web. In: MACHADO, Elias; PALÁCIOS, Marcos (Org.). Modelos de jornalismo digital. Salvador: Edições GJOL; Calandra, 2003.

domingo, 20 de março de 2011

O Globo aposta nas plataformas digitais

Em tempos de integração entre impresso e online, onde o jornalista deve ter jogo de cintura e ser familiarizado com ambas as mídias, um dos maiores jornais do país resolveu apostar em peso nas mídias digitais. Esta é considerada a segunda mudança na redação do jornal O Globo. Desta vez o foco recaí para produção de conteúdo para as plataformas digitais. Entre elas todas as que os jornais estão presentes como site, celulares, redes sociais, Ipad e outros tablets.

O foco é adaptar o conteúdo a cada uma das plataformas sem deixar de levar em consideração o hábito dos leitores. As modificações contam até com a criação de um novo cargo: editor executivo de Plataformas Digitais. Além de estar no comando da Editoria de Mídias Sociais e Interatividade, Pedro doria, responsável pelo setor, será responsável pelo conteúdo que vai circular nas plataformas.

A mudança não vai distanciar a redação do impresso com o online. O jornal também ganha um novo cargo, Editor Executivo de Produção, ocupado por Paulo Motta, responsável pelo planejamento diário da produção de conteúdo junto às editorias integradas e atender às demandas dos editores executivos do impresso e online.

Aos poucos, O Globo quer antecipar para as primeiras horas do dia a entrega de conteúdo nas mais variadas plataformas digitais.

Com informações do Portal da Imprensa.

Agência inédita no Brasil

Colaboradora do WikiLeaks anuncia a iniciativa de caráter investigativo


Modelo brasileiro tem WikiLeaks como inspiração
Natalia Viana, jornalista, divulgou na última terça-feira, 15, a criação da primeira agência de jornalismo investigativo do Brasil: Pública, cujas atividades terão início no próximo mês. A criação, anunciada por Natalia durante a cerimônia de entrega do Troféu Mulher Imprensa, conta, sobretudo, com uma parceria que envolve mais duas jornalistas: Marina Amaral e Tatiana Merlino.

Pública, segundo suas idealizadoras, representa uma ideia nova. A agência foi inspirada em modelos já existentes em outros países. Nesses locais, centros independentes se dedicam a fazer reportagens de “fôlego”, que têm perdido espaço nos veículos de comunicação tradicionais. Natalia Viana é colaboradora do WikiLeaks, site que disponibiliza documentos secretos de relevância ética, política ou histórica.

Um dos objetivos da Pública, segundo suas fundadoras, é atuar em parceria com empresas de comunicação e jornalistas do mundo todo. A propósito, a agência pretende realizar projetos investigativos longos e difundir uma nova forma de jornalismo no Brasil. O WikiLeaks serviu de inspiração para as criadoras da Pública. “Nossa missão é fazer jornalismo de interesse público com o máximo de independência”, comenta Tatiana.

A Pública – agência de reportagem e jornalismo investigativo – promete realizar investigações no prazo exigido por determinado assunto. Além disso, o conteúdo será disponibilizado ao público pela internet. E então, colegas? Será que teremos uma espécie de WikiLeaks brasileiro? Só pra constar: a Pública foi criada por jornalistas mulheres e será desenvolvida pelas mesmas: Natalia, Marina e Tatiana.

Com informações do Portal Imprensa e da Pública.

sábado, 19 de março de 2011

Ajuda das redes sociais

Para nós estudantes de comuniçação e alunos da disciplina de jornalismo on-line, diante das catástrofes que vem acontecendo no mundo inteiro é interessante destacar que a internet se mostra cada vez mais uma importante ferramenta de comunicação em momentos de tragédias. Desde o terremoto no Japão, na sexta-feira 11/03 seguido do tsunami de tremor 8.9 pontos de escala Richter que atingiu a costa leste do Japão, assim como a explosão nuclear de Fukushima, levaram muitos cidadãos japoneses a se voltar as redes sociais.

Logo após o terremoto e o tsunami as pessoas usaram as redes sociais para compartilhar informações e para procurar por parentes e amigos. O acesso à telefonia móvel foi afetado, mas pessoas da região atingida conseguiam enviar mensagens de texto e usar dados de internet no celular. O twitter publicou um guia em japonês e inglês para ajudar usuários do Japão a conseguir informações e se comunicar com conhecidos. O guia inclui as hashtags (termos com os quais é possível fazer buscas nos microblogs) mais usados para falar sobre a tragédia.

O Japão tem cerca de 10 milhões de usuários ativos no twitter, o que corresponde a uma em cada dez pessoas on-line. O google disponilizou uma ferramenta para auxiliar na busca por sobreviventes. Além de poder deixar mensagens, os internautas tem acesso a informações e vídeos sobre o desastre, notícias e twetts em tempo real, pode-se ainda fazer doações diretamente para a Cruz Vermelha do Japão.

O facebook vem oferecendo infomações atualizadas sobre a tragédia e sobre como as pessoas podem ajudar e fazer doações atráves da página www.facebook.com/disasterRelief

Com informações da New York Times.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Simpósio "conecta" jornalistas on-line



Caros colegas!

Para nós que temos um enorme interesse pelo jornalismo on-line, principalmente por estarmos cursando a disciplina específica e também para quem deseja seguir na área, vale a pena deixar este recado: Ocorre nos próximos dias 1° e 2, a 12ª edição do Simpósio Internacional de Jornalismo Online. O evento acontece na Universidade do Texas, em Austin (EUA).

Você agora deve estar pensado: “Pronto! O Júlio pirou! Quem vai a Texas assistir a um simpósio?!”. No entanto você pode acompanhar o simpósio sem sair do lugar onde você se encontra agora, pois para este ano, a organização irá transmitir as imagens das atividades durante todo o simpósio através da internet, o que acaba fazendo com que o reconhecimento sobre o evento esteja ao alcance do mundo.

O simpósio tem como atrações palestras de executivos de NPR (National Public Radio), CNN.com e Patch.com, além de painéis com a participação de representantes de veículos como BBC News e The New York Times entre outros. A programação inicia com a palestra da presidente e diretora-executiva da NPR, Vivian Schiller. Já à tarde, a palestra fica por conta da vice-presidente e editora do CNN.com, Meredith Artley.

O Simpósio Internacional de Jornalismo Online foi criado em 1999 pelo Knight Canter for Journalism in the Américas (Centro Knight para Jornalismo nas Amércias). O encontro já é tradicionalmente conhecido por suas palestras de ótima qualidade, bem como as excelentes apresentações de painéis de acadêmicos e profissionais da área. A expectativa da organização é de superar as 50 inscrições de trabalhos em 2011.

A transmissão do simpósio pode ser acompanhada através de seu site oficial, o http://online.journalism.utexas.edu/program.php?year=2011. No site oficial, também existe o formulário para a inscrição e outras informações. O evento é uma realização do programa da Cátedra Knight de Jornalismo, da Cátedra Unesco de Comunicação da Universidade do Texas e do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, administradoo pelo jornalista Rosental Calmon Alves.

Fontes: http://guinnessbrasil.blogspot.com e http://www.jornalistasdaweb.com.br