Mesmo com o alto preço dos tablets no Brasil, a expectativa para as vendas internas do aparelho no Natal é animadora. Essas apostas na alta das vendas são de especialistas econômicos. Os dados foram revelados pela pesquisa da empresa de consultoria IT Data. Porém, esses mesmos especialistas lembram que os produtos, assim como os computadores comuns, não são produtos de consumo de massa. Conforme o diretor de pesquisa da IT Data, Ivair Rodrigues, é imaginável a classe “C” adquirindo o produto devido à queda de preço.
Um dos motivos dos especialistas econômicos não apostarem em uma venda do tablet, que tenha o mesmo sucesso como um produto de consumo de massa, é que a novidade no mundo dos eletrônicos não possui as várias funções de um computador ou até mesmo de um aparelho celular. O modelo é um produto que se soma aos gadgets já adquirido, o que torna ao alcance de usuários que possuem uma renda maior.
Outra expectativa é a instalação de fábricas de tablets no Brasil. De acordo com o gerente de mercado e inteligência de negócios da Marco Consultoria, Henrique de Campos Júnior, a concorrência entre estes fabricantes pode influenciar a redução de preços. Devido o crescimento do segmento, cinco vezes maior em comparação ao da média da economia, Júnior ainda lembra que a era é de inclusão digital.
Já a empresa de pesquisa IDC, afirma que as vendas de tablets no Brasil devem chegar a 300 mil unidades somente neste ano, com uma maior movimentação no segundo semestre. Neste período, outros produtos do exterior vão chegar ao Brasil e as fábricas nacionais já vão estar bem posicionadas com seus próprios dispositivos.
Fontes: sites da Zero Hora e Agência Reuters (Priscila Jordão e Alberto Alerigi Júnior)
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