Cinco funcionários foram demitidos ilegalmente de uma organização sem fins lucrativos com sede em Nova York após criticaram as condições de trabalho deles. A demissão ocorreu porque de acordo com a agência Associated Press, as críticas foram publicadas no Facebook. O quinteto demitido reivindicou os direitos aos reguladores federais de trabalho nos Estados Unidos.
A reclamação publicada na semana passada contra os Hispânicos Unidos de Buffalo afirma que um dos empregados utilizou a rede social para opinar sobre a declaração de um colega. O outro funcionário teria reclamado da falta de atitude de alguns trabalhadores para auxiliar os clientes da organização. Como consequência, alguns empregados defenderam o próprio desempenho e também criticaram a carga horária e questões de carência de colaboradores. Isso provocou a demissão dos cinco trabalhadores pelos comentários considerados como assédio aos empregados.
Alguns dias após o ato, A Junta Nacional de Relações Trabalhistas afirmou que a agremiação Hispânicos Unidos, da cidade de Buffalo, localizada no estado de Nova York, violou a lei federal americana. Esta lei e permite os empregados falarem com seus colegas sobre seus trabalhos e condições laborais. E esta permissão não vem “acompanhada” de represálias.
Diversas investigações relacionadas com o Facebook foram iniciadas pela Junta Nacional desde o ano passado. Durante o período ocorreu a primeira das inúmeras queixas que um escritório oficial apresentou contra uma empresa que despediu um empregado por comentários, também publicados no Facebook. Conforme a porta-voz da Junta Nacional de Relações Trabalhistas dos EUA, Nancy Cleeland, até o presente momento, ninguém foi a juízo e alguns ainda fizeram acordos.
Uma audiência na presença de um juiz administrativo, em Bufallo foi marcada para o próximo dia 22 sobre este caso. Ainda no último fevereiro, em uma situação semelhante, a Junta Nacional de Relações Trabalhistas avisou aos empregadores para não tentarem impedir o direito dos profissionais discutirem as situações em redes sociais, como o próprio Facebook, Twitter entre outros. Inclusive, O conselheiro geral da Junta, Lafe Salomon, garantiu que seria o mesmo caso se os trabalhadores fizessem comentários deste gênero próximos a um tonel de água da entidade empresarial.
Esse escândalo pode servir como exemplo para muitas pessaos que no Brasil e em outros países postam algo sem ao menos pensar na repercussão que o conteúdo pode gerar em alguma rede social. Afinal, pensar e refletir não faz mal a ninguém.
Fonte: site do Terra
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