O Google anunciou nesta terça-feira seu mais novo projeto para tentar engrenar no mundo das redes sociais: o Google+. Ainda em fase experimental, a ferramenta está restrita a um grupo pequeno que depois poderá distribuir convites para seus amigos. Por enquanto, é possível se inscrever na lista de espera.
O vídeo de apresentação e o próprio site que explica o projeto indicam que a aposta do Google+ para se diferenciar do Facebook é a maior clareza na hora de decidir com quais pessoas o usuário vai compartilhar cada conteúdo: “Nem todos os relacionamentos são iguais. Na vida nós compartilhamos uma coisa com os colegas da faculdade, outra com nossos pais e quase nada com o chefe. O problema é que os serviços online de hoje transformam amizade em “fast food” – empacotam todo mundo como “amigos” – e o compartilhamento fica complicado”. (Em tradução livre de parte do anúncio postado no blog oficial do Google).
O Google tem tido dificuldades de emplacar algum produto que tenha como raiz os relacionamentos sociais dos usuários. Os avanços neste sentido são muito pequenos, como a inclusão de itens compartilhados por amigos em resultados de busca, enquanto as maiores apostas, como o Google Buzz, revelam-se grandes fracassos.
Dados apontados pelo New York Times comprovam que o Google tem mesmo motivos para se preocupar: “Em maio, 180 milhões de pessoas visitaram os sites do Google, incluindo o YouTube, contra 157.2 milhões do Facebook, de acordo com o comScore. Mas os usuários do Facebook visualizaram 103 bilhões de páginas e passaram uma média de 375 minutos no site, enquanto os usuários do Google viram 46.3 bilhões de páginas e gastaram 231 minutos.”
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