domingo, 20 de março de 2011

Agência inédita no Brasil

Colaboradora do WikiLeaks anuncia a iniciativa de caráter investigativo


Modelo brasileiro tem WikiLeaks como inspiração
Natalia Viana, jornalista, divulgou na última terça-feira, 15, a criação da primeira agência de jornalismo investigativo do Brasil: Pública, cujas atividades terão início no próximo mês. A criação, anunciada por Natalia durante a cerimônia de entrega do Troféu Mulher Imprensa, conta, sobretudo, com uma parceria que envolve mais duas jornalistas: Marina Amaral e Tatiana Merlino.

Pública, segundo suas idealizadoras, representa uma ideia nova. A agência foi inspirada em modelos já existentes em outros países. Nesses locais, centros independentes se dedicam a fazer reportagens de “fôlego”, que têm perdido espaço nos veículos de comunicação tradicionais. Natalia Viana é colaboradora do WikiLeaks, site que disponibiliza documentos secretos de relevância ética, política ou histórica.

Um dos objetivos da Pública, segundo suas fundadoras, é atuar em parceria com empresas de comunicação e jornalistas do mundo todo. A propósito, a agência pretende realizar projetos investigativos longos e difundir uma nova forma de jornalismo no Brasil. O WikiLeaks serviu de inspiração para as criadoras da Pública. “Nossa missão é fazer jornalismo de interesse público com o máximo de independência”, comenta Tatiana.

A Pública – agência de reportagem e jornalismo investigativo – promete realizar investigações no prazo exigido por determinado assunto. Além disso, o conteúdo será disponibilizado ao público pela internet. E então, colegas? Será que teremos uma espécie de WikiLeaks brasileiro? Só pra constar: a Pública foi criada por jornalistas mulheres e será desenvolvida pelas mesmas: Natalia, Marina e Tatiana.

Com informações do Portal Imprensa e da Pública.

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