Sim, a aldeia global existe!
Só assim é fácil entender como a procura por um cão desaparecido em um aeroporto em instantes ganha o mundo. A aposentada Nair Flores, 64 anos, está em busca de Pinpoo desde o dia 2 de março, quando ela tomou um destino no Aeroporto Internacional Salgado Filho, na Capital, e o seu animal de estimação foi despachado em outro vôo. Nesta semana, a notícia que chega a milhões de pessoas através de jornais, internet, televisão, redes sociais, é de que o cachorro encontrado e devolvido à senhora pode não ser Pinpoo. E a saga continua: agora a aposentada pede DNA para identificar o bichinho.
No jornalismo online, tanto se discute sobre convergência de mídias, mas o fato é que os três pilares do jornalismo tradicional ainda são aqueles que valem. Muitas vezes, objetividade, precisão e coesão acabam prejudicados pela ânsia de atualizar páginas e dar o furo da reportagem antes dos concorrentes. Não quero dizer que a busca de Pinpoo não devesse ser noticiada. Há espaço para esse tipo de informação. Me refiro ao fato de que as coisas do cotidiano ou a notícia que antes ficaria no âmbito local hoje rapidamente toma proporções mundiais. Outro exemplo, o caso do atropelador dos ciclitas em Porto Alegre. Não fosse a facilidade de gravar imagens e de envio através dos mais diversos dispositivos, talvez o caso não atingisse tão grande repercussão e comoção.
Em tempos de disputa de audiência a notícia - ou o seu tratamento pelo profissional que a disponibiliza - não pode ser banalizada. É por isso que o novo profissional de comunicação precisa saber como filtrar o conteúdo e colocá-lo na rede. Separar o joio do trigo. Vamos pensar!
Com informações de Jornalistas da Web e Zero Hora
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