A dupla de correspondentes criou um blog específico para tratar do tema. Ao incorporar vídeos, fotografias, transmissões ao vivo e áudios, o suporte descrevia com instantaneidade o desenrolar dos episódios. Além de transmitir as informações, até mesmo por Twitcam – a fim de transmitir a veracidade e a emoção vivenciada –, o material contava os empecilhos enfrentados: desde a falta de internet até a dificuldade para se alimentar.
Ao utilizar esses recursos, os leitores mergulharam na realidade da cobertura. Deixaram de lado o papel comum de expectadores para, ao lado dos repórteres, serem protagonistas da história. A bota do repórter que rasgou; mais de 24 horas sem dormir, sendo alimentado somente por notícias, a fome e o causo da mulher traída de um dos mineiros que não iria assistir sua volta à vida foram dados curiosos, que instigavam a essa conexão de interatividade.
Além de abastecer a web, as informações eram veiculadas para televisão, rádio e depois, resultou em matéria de 12 páginas para ZH, numa edição especial. A reportagem foi a mostra que a web, na era contemporânea, além de informar com mais velocidade, faz uso de recursos inteligentes e aproxima a população de massa. A proposta foi exitosa e alcançou seu objetivo: transmitir o fato histórico com cheiro, gosto e alma.
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