quinta-feira, 7 de abril de 2011

"Isso não é normal: Uma reportagem multimídia!"

Muito se ouve no meio acadêmico sobre o tal "jornalista multimídia", da arte de combinar texto com imagem, de produzir matéria boa no impresso, na TV, no rádio, na web. Opa! Na web! Eis o mais novo desafio de nossos "tempos modernos", onde um linck não é só mais uma página, mas a extenção de um bom conteúdo. Em época em que o tempo para a leitura é cada dia mais curto, e que a tela do computador cansa nossa visão ao fim do dia a reportagem na web é um desafio, e as formas de apresenta-lá é o quebra-cabeças do jornalista atual.


O site Isso Não é Normal lançado pela WebCitizen para mostrar trabalhos de reportagem multimídia, me chamou atenção nesses últimos dias. O site apresenta uma série de reportagens sobre os impactos do desenvolvimento que vem ocorrendo muito rápido na cidade de São Paulo. O interressante é que embora mais tarde tenha-se decidido o site ser veiculado pelo veículo de informação o Estadão, a idéia e o projeto inicial partiu de duas empresas que se uniram para esse objetivo. A já citada WebCitizen, responsável pelos informações em si e a Cia de Foto, encarregada pela parte de fotos e vídeos do site.


Já na página inicial do site Isso Não é Normal, ao passar o mouse no título surge na tela uma espécie de resumo do conteúdo a ser discutido, e esse resumo surge com texto escrito dentro da forma de balão (como história em quadrinhos), talvez, para marcar a idéia de diálogo com o internauta. O símbulo do Estadão, acima a esquerda, na direita as editorias: política, econômia, etc. e seus respectivos lincks. Abaixo do título (aliás, bem destacado com letras grandes) lincks para os estados focos das repostagens, entre eles claro, São Paulo. A ousadia continua ao clicar o mouse. O site apresenta a matéria com imagens, lincks, texto, gravuras, gráficos, mapas.


Titulada em "São Paulo vulnerável" a reportagem mostra fotos e gráficos seguidos de texto explicativo abaixo deles, tudo com uma linguagem simples e tonalidade suave, apesar do assunto. Logo após os gráfios destacando as regiões por cores, o site abre espaço para comentários dos leitores, que aparecem ali mesmo, mostrado uma relação direta com o público alvo e obtendo os resultados da aceitação do seu conteúdo de forma imediata.


Hoje em dia repórter vai pra rua, com agenda, câmera fotográfica, gravador e as vezes, a chave do carro, precisa abastecer o jornal, o blog, o site, a imagem talvez, já não fale mais que mil palavras atualmente, as palavras quem sabe, precisem ser completadas por imagens em movimento, ou não, com efeitos sonoros, ou não. O fato é que por hoje é assim. Quem mandou fazer jornalismo!.

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